Rui Rodrigues Claudio Roberto Angelotti Bastos. Para este tipo de política que conhecemos?... Sem ele ninguém se elege. O financiamento de campanha, entre outras coisas, para comprar voto, pagar shows... E sempre sobra dinheiro, até porque muitos candidatos não pagam as contas dos trabalhos que contratam: dão calote e tudo mundo sabe disso. As sobras não são devolvidas, e de vez em quando, aparece um PC Farias. Mas de onde vem o maior perigo neste tipo de democracia em que o cidadão só vota de quatro em quatro anos sem poder deseleger? O Maior perigo vem do poder do capital: Quem tem mais capital, mais financia. Até anos atrás, quem financiava eram as grandes construtoras( A Mendes Júnior caiu em desgraça). O Tráfico de drogas está com dinheiro vazando no convés do petroleiro. A melhor forma de lavar dinheiro é eleger políticos. Uma repassada de dinheiro pelo pessoal da igreja, poderia colocar o dinheiro a salvo lá fora... O Tráfico já deve ter eleito até presidente (eu falo de modo geral, em qualquer país, da UE a África, passando da America do Sul à do Norte.... E o pior de tudo... Tenho uma pulga atrás da orelha dizendo que boa parte vem de rombos nos cofres dos dinheiros públicos... Essas roubalheiras a que assistimos... Os grandes lucros do Palocci... Não se pode afirmar... Pero que las hay, las hay ....
Fernanda Tardin acho que passou da hopra de termos representantes do povo e nao gerentes de multinacionais. Acho fundamental o financiamento Público e completo opinando que os horarios eleitorais precisam voltar a serem em Estudios e ao vivo, assim não se maquia o politico.
Claudio Roberto Angelotti Bastos Então neste caso Rui Rodrigues interpreto a sua resposta como parcialmente favorável ao financiamento público de campanha, pois sendo público diminuria em muito o dinheiro vindo do tráfico de drogas, do empresariado e etc...
Claudio Roberto Angelotti Bastos Ao meu ver o financiamento público parece ser a maneira mais clara de sabermos de onde vem e para onde vai o infestimento das capanhas, apesar do tema ser polêmico e provavelmente não contar com o apoio popular.
Claudio Roberto Angelotti Bastos Provavelmente a mídia conseguira convecer as massas de que estão utilizando o dinheiro de seus impostos para promover políticos e partidos...
Rui Rodrigues Numa sociedade política como a que temos - Há uma sociedade que é política e é diferente do resto da sociedade, ou assim se julgam- seria melhor que as verbas para a campanha fossem públicas para não cairem sob o poder da corrupção e da ilegalidade. Porém, como sabemos, uma parte das verbas vem do Estado e outra ninguém sabe... Porque notas fiscais e doações, passam de mão em mão e não se identifica a origem.
Rui Rodrigues Há um outro aspecto: Numa democracia participativa, os políticos, sem o poder que têm, seriam diferentes. Pessoas honestas que hoje não desejam participar da sujeira política, passariam a candidatar-se.
Dagmar Vulpi Uma idéia interessante, acerca do financiamento público das campanhas políticas, foi lançada por MARCOS CINTRA, ex Deputado Federal pelo PFL/SP, no qual ele sugere que, no caso do financiamento público, os recursos fiquem à disposição da Justiça Eleitoral que, com o auxílio dos Tribunais de Contas, teria o total controle sobre a legalidade das despesas e, principalmente, sobre o pagamento das despesas.
Nesta modalidade de financiamento público das campanhas políticas poderá atingir seus objetivos, do contrário, poderá ser uma lástima.
Dagmar Vulpi Embora a democracia não tenha preço, ela tem um custo de funcionamento que é preciso pagar e, por isso, é indispensável que seja o sistema democrático que controle o dinheiro e não o oposto (MOBOJI, 2003, p. 141). Desse modo, o tema do financiamento político se converteu em uma questão estratégica de toda democracia, e ao mesmo tempo, dada sua complexidade e os desafios que apresenta, também tornou-se um problema, uma verdadeira dor de cabeça. Segundo Maurice Duverger, "A democracia não está ameaçada pelo regime de partidos, mas pelo financiamento deles" (citado por HERNÁNDEZ, 2003, mimeo).
Dagmar Vulpi O financiamento publico, caso aprovado será feito aos partidos, não aos candidatos. Como equacionar um sistema representativo, regionalizado e produzir candidaturas confiáveis com os atuais modelos partidários?
Claudio Roberto Angelotti Bastos E verdade Dagmar, mas caso aprovado os partidos apresentariam seus candidatos por meio de listas...
Dagmar Vulpi Este é um outro ponto polêmico. O sistema eleitoral por listas fechadas, defendido não somente, mas, principalmente pelo PT é um segundo tópico que gera bastante argumentação. Proponho tentarmos desvincular o sistema de voto em listas do financiamento público de campanha. Poderemos debate-lo na seqüencia para evitar-mos desvirtuações nos comentários.
Claudio Roberto Angelotti Bastos Só para relembrarem: em 05 de abril de 2011, a Comissão da Reforma Política do Senado aprovou na tarde desta terça-feira, 5, financiamento público exclusivo para as campanhas eleitorais, conforme tese defendida pelo PT e pelo PCdoB. A manutenção do sistema atual que conjuga financiamento público e privado foi derrotada por 12 votos a cinco. Foi a segunda vitória consecutiva dos petistas na comissão.
Claudio Roberto Angelotti Bastos Fonte: http://www.estadao.com.br/

www.estadao.com.br
Grupo que molda reforma política decidiu contra sistema atual, que prevê também dinheiro privado nas campanhas.
Claudio Roberto Angelotti Bastos Acho  importante, quando postarmos algum link ou parte de alguma noticia, que  seja postado também a fonte, para os que quiserem se aprofundar, e  também por uma questão ética para com o autor do texto. 
Dagmar Vulpi Concordo amigo Claudio, esta deverá ser um prática comum na COAL.
Claudio Roberto Angelotti Bastos Há  uma certa controvérsia entre listas fechadas e abertas, mas, por mim se  tiver que seguir com uma certa posição político-partidária terei que  apoiar o sistema de listas fechadas, uma vez que é também o que  determina o partido do qual eu sou filiado. 
Claudio Roberto Angelotti Bastos Segundo  o Senador Humberto Costa (PT) "o financiamento privado abre caminho  para a corrupção. "Os financiadores são empreiteiras, prestadores de  serviços, bancos, que de alguma forma, guardam relação de interesse com o  setor público", disse Costa. "Quem financia é porque tem interesse em  se aproximar de quem foi eleito, quando não é para praticar atos de  corrupção. Se é para banir a corrupção, o financiamento público sai mais  barato", completou!. Tirado da mesma fonte acima.
Claudio Roberto Angelotti Bastos Apesar de não ser filiado ao PT, acho seu argumento bastante plausível, contra o financiamento privado e a favor do público. 
Dagmar Vulpi Claudio,  entendo a sua posição como filiado. Os partidos de uma forma geral são  favoráveis ao sistema de voto em listas fechadas, por entenderem, e eu  concordo que será uma forma de fortalecerem-se, porém uma verdadeira  democracia não se fará por um único caminho. Lembro que a grande maioria  dos partidos não estão preparados para serem os responsáveis diretos na  escolha dos nossos representantes. Para isso seria necessário primeiro  uma ampla reforma partidária.
Claudio Roberto Angelotti Bastos Outro  argumento, candidatos que representam determinadas categorias  econômicamente menos favorecidas sente-se prejudicados pelo  financiamento privado, talvez este seja um dos motivos pelo qual não  temos representantes da Nações Indíginas. 
Claudio Roberto Angelotti Bastos No  caso das Nações Indígenas eu disse um dos motivos não o motivo, pois  neste caso o problema é bem mais complexo do que possamos imaginar, pois  além dos fatores econômicos também envolvem outros como culturais,  distância, interesse, entre inúmeros outros que nem sonhamos imaginar.
Dagmar Vulpi Claudio,  não sou contra o financiamento publico exclusivo de campanha, ao  contrário, concordo com o Senador Humberto Costa. O que precisa ser  entendido é exatamente quais serão as regras para este financiamento.
Claudio Roberto Angelotti Bastos Isto  é verdade mas estas regras terão que ser amadurecidas ao longo do  tempo, afinal o Brasil é um país que ainda está aprendendo como se faz a  Democracia, pois em quase toda o seu passado histórico viveu mais  momentos de Ditaduras e de Governos repressores do que períodos digamos  "mais democrático". 
Claudio Roberto Angelotti Bastos Como  disse aprendendo a fazer a Democracia, mas a própria retirada dos  depoimentos da Novela Amor e Revolução é uma prova de que forças  contrárias ainda estão atuando em nosso país, outra prova foi a  permanência e atuação de Nelson Jobim, que vem desde os tempos do Gov.  FHC, até os dias de ontem. 
Dagmar Vulpi Perfeito!  Em matéria de democracia, muito temos a aprender. Mas saímos de um  inércia preocupante, e hoje não é raro ouvirmos jovens tratando do  assunto. Estejas certo que chegaremos lá. Talvez demore bastante, mas,  chegaremos. 
Claudio Roberto Angelotti Bastos Estamos  aprendendo mas devemos estar atentos "as forças contráriaSS",  importante lermos as matérias sobre o Acordo Brasil-Colômbia, saiu em  diversas mídias, inclusive podem ler no link postado por Fernanda Tardin, logo acima.... 
Dagmar Vulpi É  preciso fortalecer a democracia direta, já que,  “o povo não exerce  poder algum” nos dias de hoje. “Antes de mexer no sistema eleitoral e  partidário, é preciso dar ao povo a soberania que ele nunca teve” (Fabio  Konder Comparato) http://dagmarvulpi.blogspo t.com/2011/06/reforma-poli tica-deve-dar-poderes-reai s.html 
Fernanda Tardin Claudio,  hermano, muito mais como filiada que cidada abomino a lista fechada.  Penso , depois de uma vida tramitando em bastidores, que se lista  fechada veremos os coroneis se perpetuarem no poder. E coronel de  'esquerda' para mim é pior ainda que de direita.... tem papo fisiologico  para se eleger com projetos pessoais. bjao 
Claudio Roberto Angelotti Bastos Entendo  por lista fechada que obriga o cidadão a votar em candidatos do mesmo  partido ou mesma coligação. Por uma digamos "espécie de coerência", as  pessoas não votariam em um Candidato do DEM, outro do PCdoB, outro do  PTB e outro do PSTU. Partidos completamente contrários um dos outros. 
Claudio Roberto Angelotti Bastos P.  ex. vota-se em um Presidente alinhado com a esquerda e em um Dep.  Federal alihado com a Direita. Pode acontecer do Presidente vetar o  Projeto do Deputado ou o Deputado fazer opisição a reformas apoiadas  pelo Governo. Se tiver errado me corrija. 
Fernanda Tardin teimo  em chamar o POVO a exercer sua cidadania e a resgatar o principio de  nossas constituições : Fortalecer a base da piramide para que o topo   nao nos oprima. E como PT no ES , não vou criticar ( tô boazinha) aos  compas Vereza, Iriny, Coser.... mas seriam eles os primeiros colocados  em uma lista fechada. E o militante? e a renovação? e a liderança  social, comunitaria? Seriam cabos eleitorais? bjao 
Fernanda Tardin Clau,  sabemos que a cacicagem não oportuniza uma democracia de fato . Quero  um dia ver 'gente como a gente' mais vezxes no poder. concorda? 
Dagmar Vulpi O fato de "OBRIGAR" o cidadão a votar em candidatos do mesmo partido, é completamente anti-democrático. 
Dagmar Vulpi O  povo não exerce o poder por meio de representantes, porque estes têm a  prerrogativa absurda de decidir em causa própria – por exemplo, fazem as  leis eleitorais de acordo com os seus interesses pessoais e partidários  – e são falsos mandatários do povo, porque, uma vez eleitos, não podem  ser por ele destituídos.  
Claudio Roberto Angelotti Bastos O  assunto é controverso e tem os seus prós e contras, mas acredito que  votar em políticos com posições totalmente contrárias a um determinado  projeto só atrasaria ou até mesmo impediria a realização do mesmo... mas  como disse sempre há os prós e contras sobre o assunto.
Claudio Roberto Angelotti Bastos Em  determinado países os cidadãos votam mais em projetos do que  candidatos, melhor explicando não votam em candidatos que defendem  projetos contrários daquilo que acreditam. 
Dagmar Vulpi Infelizmente  no Brasil nada é garantido ao representado. Ainda que os projetos,  sejam eles do candidato ou do partido, vá de encontro aos anseios do  povo, ainda assim a possibilidade desses projetos serem de fato  realizados são remotas.
Marcos Rebello Tanto  o Financiamento Público de Campanha como as Listas Fechadas devem ser  analisadas sob a perspectiva de como a cacicagem e os grandes interesses  deverão operar daqui para frente. Porque invariavelmente quando há uma  proposta de mudança, os tigres de plantão SEMPRE tem a proposta certa  para dar a volta por cima no resto da sociedade. Ou alguem acha que eles  iriam simplesmente fazer a coisa pelo valor de face? Vejam bem que o  Financiamento Público não entrou sozinho, ele entrou para ESCORAR a  proposta das Listas Fechadas. E desde que as Listas Fechadas sem o  Financiamento Público não voa, é de se perguntar o porque dessa  dobradinha. Então deve-se estudar essas duas propostas como uma só, que é  realmente o que elas são. Nesse quesito eu já fiz uma análise  conjuntural da situação aqui mesmo no facebook no Grupo Consciencia  Politica, Razão Social. 
Rui Rodrigues O  Povo não tem lobbies. Sabemos que as empresas, insituições e Bancos têm  representações em Brasilia.OU seja, uma alteração de virgula na  Constituição, um decreto, mudam tudo a favor de alguém. Mas repito, COm o  sistema pseudo-democrático que temos, ninguém lá representa o povo.  Nenhum partido representa o povo. Andam todos atrás de dinheiro.
Caio Virtus Que  o objeto da reforma política em tela seja definir e estabelecer os  pressupostos da democracia participativa/poder popular, de fato e  direito, todos concordamos e há muito tempo lutamos por isso. A questão  está em operarmos essa transformação sob a égide de uma democracia  representativa liberal(tecnicamente falando) que aí está e abriga em si,  variáveis de desconstrução de todas as ordens. 
Fernanda Tardin "  No brasil temos leis ordinarias e Ordinarias. Não temos é a aplicação  das leis, ordinariamente." mais que mudanças precisamos de ver  implantadas as leis. Só com participação popular teremos isto. Lista  Fechada, Financiamento publico.... sim muito importante, mas uma  constituinte seguinda de referendo oportunizara um debate e com isto uma  possibilidade de ver crescer a cidadania. Daí sim..... as reformas e as  implantações da lei.

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